sábado, 26 de novembro de 2011

Ser cristão

Ser cristão é bem mais do que muitos pensam. Não é um modismo. Não é um movimento. Não é não beber, não fumar, não praticar sexo ilícito. Não é ir á igreja ou orar. Não é curar enfermos, expulsar demônios ou louvar a Deus. Ser cristão é tomar atitudes que outros não tomam. É viver uma vida com uma inteligência sobrenatural. É além de AMAR a Deus, AMAR ao próximo mesmo quando este quer te humilhar. É submeter-se a ser tido como quadrado e antiquado e muitas vezes ser chacota por objetivo MUITO maior. Ser cristão Não é simples. Ser cristão não é pra qualquer um. Ser cristão, ao contrário do que muitos pensam, não é ser fraco ou influenciável. É exatamente o contrário. É ser muito forte. É ter opinião. É ter a firmeza de não ceder aos apelos deste mundo só porque todo mundo faz. É se separar para colher os benefícios LÓGICOS e ILÓGICOS descritos na bíblia. Enfim, ser cristão é difícil, mas é recompensador. Ser cristão é inexplicável e incompreensível para quem não é. É doloroso e prazeroso. É concreto e abstrato. É ter amizade com o próprio Criador. Ser cristão é não precisar convencer aos outros. É provar com a vida o que se crê. Eu tento ser cristão há 25 anos e ainda não consegui em sua plenitude. Mas de uma coisa estou certo: Estou determinado a conseguir. E quando encontrar com Deus, que é o motivo da minha busca, eu sei que Ele vai sorrir pra mim e dizer: Filho, você foi corajoso e eu vou te recompensar!

Conclusão

Cheguei ao ponto de não me importar com a opinião alheia.
Cheguei ao ponto de saber pra que caminho ir.
Cheguei ao ponto em que só uma opinião importa.
E ela está dentro de mim...
Pulsando! Gritando! Urrando! E as vezes muda.
Muda por nos entendermos no olhar,nos gestos,nos dias já vividos.

Cheguei ao ponto em que não importa se os meus planos darão certo.
Só me importam os planos dEle.
A voz dEle.
O sussurro dEle.
Eu quero viver para Ele!
Ser dEle.
Confiar nEle.
Eu quero servir a Ele.
E descansar nEle.
Sem pressões ou rótulos.
Apenas por livre escolha.

Vivendo na contramão do mundo
que quer me seduzir,e me enganar
com suas luzes e alegrias,
eu prefiro e escolho
viver na Sua Luz.
Prefiro partilhar de muito mais que alegrias passageiras,
bebedeiras, sexo ou drogas.
Eu quero viver a alegria plena.
Constante, inesgotávelda Sua Presença.

E mesmo que tudo isso pareça estranho,
ou brega, ou até ultrapassado
é assim que eu sou feliz.
Esse é o meu ideal de felicidade.
Viver em paz e na paz
que só Ele pode dar.
O meu querido, insubstituível,
amado, doce e amigo
Espírito de Deus!

segunda-feira, 1 de agosto de 2011

O Prazer da Conquista

Eu gosto de namorar... É sempre muito bom. Mas, acredite a melhor coisa que existe é namorar pouco. Calma, calma, eu explico...

Se apaixonar é uma delícia, você sente aquele friozinho no estômago, toma banhos melhores, se perfuma mais, atualiza o guarda-roupa, sorri, fica mais tolerante, acorda mais disposto, enxerga a vida colorida, etc... Mas eu fico imaginando até quando isso dura? Ou em quantos relacionamentos essas sensações são realmente vivenciadas plenamente?

Eu nunca fui um dos caras mais populares do mundo. Nem o mais bonito, ou charmoso, ou atraente, ou com qualidades físicas e atléticas invejáveis, e como conseqüência, não fui dos que teve muitos relacionamentos amorosos.

Ser uma pessoa assim, aliado ao fato de ser um observador compulsivo do comportamento humano em todas as instâncias, me fez atentar para o prazer da conquista.

Certa vez, disse a uma garota que ela era bonita e que sua personalidade era apaixonante e me indignei com o fato de NINGUÉM ter reparado nisso até então só porque a menina não seguia exatamente o padrão de beleza imposto pela sociedade.

Hoje, pensando sobre a minha vida e sobre o meu passado percebi que me encontro na mesma situação da garota que elogiei. Não é auto piedade ou síndrome de coitado, nem

nada disso. São apenas os fatos. Escrevo sobre isso com tranqüilidade porque nunca fui escravo dos elogios ou da aprovação das pessoas, pelo contrário, sou muito mais adepto do ‘Quod me nutrit me destruit’ – O que me nutre me destrói – e levo numa boa o fato de nunca ter sido elogiado ou querido por uma mulher na juventude.

Superada esta fase, posso concluir a minha crônica com liberdade... “O Prazer da Conquista”. Título imponente para um pensamento e opinião tão simples.

Eu acredito que quanto mais as pessoas namoram, se pegam, ficam, se enrolam, conquistam, menos o prazer da conquista age no organismo. Menos adrenalina, endorfina e quaisquer outras ‘inas’ que possam causar processo químico podem operar.

Suponhamos que você, assim como eu, gosta muito de camarão e vai a um daqueles restaurantes especializados por uma semana. No 1ª dia você come com gosto, sentindo cada sabor, cada tempero, degustando com muita vontade e satisfação. No 2ª dia você também come com gosto, mas a sensação já é bem menor. Passam-se os dias e você está no 4º ou 5º dia. Posso garantir que você ou já não come com gosto, ou já enjoou e sequer toca no belíssimo e já não tão convidativo prato a sua frente.

Assim acontece na conquista. Da primeira vez que você ouve um elogio, um galanteio, ou até um xaveco, você se sente bem e seu

coração vibra com toda a mistura química produzida por seu corpo. Acontece isso também quando é você quem elogia, galanteia e xaveca. Mas quando isso se torna uma rotina, ou acontece repetidas vezes, torna-se banal, e acaba perdendo o encanto e o sabor.

Por isso eu digo que a melhor coisa é namorar pouco. Porque quanto mais personalizados são os encantos, os carinhos, os afetos, mais especial se torna estar ao lado de alguém. É uma questão de exclusividade, de ter a sensação de ser único, especial, eterno. É uma questão de bem estar.

quinta-feira, 5 de maio de 2011

Paixão


Paixão! A paixão tem validade, prazo, data. E ele é muito curto. Eu diria curtíssimo... Cientistas das áreas da psicologia e neurociência, afirmam categoricamente que a paixão é um estado químico transitório e que seu objetivo é apenas o de atrair as pessoas por um curto espaço de tempo para que elas possam conviver e possivelmente se amar. Hoje é um dia memorável na história pública mundial. È o casamento do Príncipe Willian, filho de Charles e Diana e netinho - herdeiro da poderosa e, por vezes, decorativa Rainha Elisabeth.
O rapaz, bem apessoado por sinal, une-se a Kate Middleton, plebéia assim como sua saudosa mãe e de personalidade bastante semelhante também. Não duvido por motivo algum que o nobre mancebo receba por esposa a jovem Kate com os melhores dos sentimentos e que dentre eles esteja o tão cobiçado amor. Longe de mim fazer tal julgamento. Mas ao acompanhar a cerimônia esta manhã me ocorreu um fato que encorajou a escrita desta crônica: Como tem gente casando por paixão!
Caro leitor, não é de meu feitio reparar ou comentar a vida alheia, mesmo porque Deus deu uma pra cada e a minha já me toma bastante tempo. Mas convenhamos que as pessoas casam-se cada vez mais brevemente nos dias de hoje.
Não digo que se casam muito jovens ou coisa parecida, definitivamente não, mas casam-se após um curtíssimo período de namoro e quase nenhum noivado. Paixões arrebatadoras que tomam conta dos pobres corações e levam milhões ao compromisso mais sagrado e sério que já pude presenciar. Pelo menos deveria ser assim.
Os mesmos cientistas da pesquisa afirmam que o estado de paixão dura em média 2 anos e depois ‘esfria’ do mesmo jeito que ‘esquentou’, repentinamente. O que vem depois disso é a soma da convivência, que inclui respeito, cumplicidade, gentileza, bondade, companheirismo, boa educação, entre outros e todos os nobres sentimentos. É o que chamamos popularmente de amor, ou laços que prendem um ser ao outro através de sentimento.
Pois bem. Seja como for o que se vê nos nossos dias é exatamente isso, casais que se conhecem, namoram, casam e separam-se meteoricamente num prazo muito próximo ao relatado na pesquisa. As pessoas não tem paciência para a convivência, para os defeitos, para as dificuldades. São todos muito imediatístas, perfeccionistas, buscam no outro a perfeição que lhes falta. E ao menor sinal de discórdia ou descontentamento já estão, como diz o ditado, ‘abandonando o barco’.
Não conseguem administrar as pequenas frustrações do dia-dia, as brigas, as discussões, as imperfeições próprias dos relacionamentos interpessoais. Parece até que todos se tornaram fracos, incapazes de conviver em sociedade, em dupla, em matrimônio.
Trocam de parceiros, maridos ou esposas como quem troca um produto que não atendeu minimamente aos seus desejos e necessidades. Não buscam um relacionamento. Buscam satisfação pessoal, preenchimento.
Apaixonados, não conseguem raciocinar para que caminhos rumam. E quando este ‘entorpecente sentimental’ se acaba já é tarde para voltar atrás sem grandes danos. Dá a impressão de que a beleza, perfeição e as boas virtudes dos dias de paixão acabam no mesmo instante que a química para de agir. É assim dia após dia, sucessivamente, com milhares de apaixonados.
Mas me mantenho otimista. Sei que tem muita gente que pensa como eu. Que busca o sentimento verdadeiro como uma jóia raríssima e não como um produto na gôndola do supermercado. Essas pessoas são cada dia mais raras. E querem um alguém para compartilhar, para viver, para enfrentar alegrias e tristezas, saúde ou doença. Querem construir juntos, formar a instituição mais lucrativa do mundo: uma família forte e unida. E isso não é conto de fadas ou um desejo impossível. Existe. E é para mim.
Desejo ótima sorte aos príncipes do Reino Unido! Que tenham felicidade, harmonia e amor. Mas antes de tudo, que sejam fortes para suportar a vida a dois. E que o olhar de Willian ao descobrir o véu de Kate dizendo como estava linda permaneça vivo todos os dias deste matrimônio.