Você, caro leitor, já teve a impressão de entrar num lugar pensar que seria o pior programa da tua humilde vida e descobrir-se redondamente enganado?
Tive esta experiência ontem.
Acordei ontem numa chatice ímpar... Sem vontade de absolutamente nada. O dia correu tranquilo neste meu chalé improvisado debaixo da Ponte do Piqueri. Porém, o pior estava por vir!
Eu teria, irremediavelmente, que comparecer a aula de Técnicas Redacionais na universidade que a Cota-de-afro-descendentes-desempregados-por-conta-da-crise me proporcionou.
Chegando lá, ao adentrar os portões do que para mim seria o Massacre do Emissor X O Receptor Auditivo (no caso eu), já comecei adiantadamente a resmungar e proferir as mais escabrosas orações chulas que o meu russo pré-guerra conseguira expressar.
Mas o inimigo foi traiçoeiro, montou um esquema sofisticado, uniu-me a um par de garotas bonitas, levemente bronzeadas pelo sol do Mediterrâneo. Propôs uma atividade assas interessante, cheia de poesia, contos, frases e 'cases' publicitários... Coisas que em minha terra natal são como entregar notas de R$50 a um transeunte desnudo.
Pois bem, após a conclusão dos exercícios, que eram de uma facilidade insolúvel, senti-me saciado e cheio de alegria! Sim, caro leitor, o inimigo havia concluído seu objetivo! Havia me aniquilado, me enlaçado, me ludibriado, como um pai oferecendo um pacote de biscoitos ao filho desconsolado no supermercado.
E para me humilhar, para me desmoralizar publicamente, ainda deu o seu golpe final... Dispensou a classe UMA AULA mais cedo!!!
Foi o caos. Ficamos todos, os jovens e os senis, enbabacados com o poder de nosso adversário.
No fim de tudo, a melhor lição que se aprendeu foi:
NÃO SE PODE JULGAR UM DIA, PELO QUE SE ACHA QUE ACONTECERÁ NELE.
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